A vitamina D é um hormônio esteróide lipossolúvel essencial para o corpo
humano e sua ausência pode proporcionar uma série de complicações. Está sendo prescrita por diversos médicos de todas as especialidades.
A principal fonte de produção da vitamina se dá por meio da exposição
solar, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar a
síntese desta substância. Alguns alimentos, especialmente peixes gordos, são
fontes de vitamina D, mas é o sol o responsável por 80 a 90% da vitamina que o
corpo recebe.
A vitamina D foi denominada desta forma em 1922, pois naquela época
acreditava-se que ela só poderia ser obtida por intermédio da alimentação. Ela
foi batizada de D por ter sido a quarta substância descoberta, depois das
vitaminas A, B e C. A partir da década de 1970 os pesquisadores descobriram que
a vitamina D poderia ser sintetizada pelo organismo, ou seja, na realidade ela
é um hormônio, não uma vitamina.
Benefícios comprovados da vitamina D
Fortalece os ossos: A vitamina D é necessária para a absorção do cálcio pelos ossos. Pessoas
com deficiência de vitamina D chegam a aproveitar 30% menos de cálcio
proveniente da dieta. O cálcio é responsável por fortalecer ossos e dentes. A
deficiência deste nutriente pode causar o raquitismo na infância e a
osteoporose na vida adulta. Um exemplo da importância da combinação dessas duas
substâncias é que sempre que a recomendação de suplementação de cálcio é
recomendada ela é feita juntamente com a vitamina D para atuar na absorção do
mineral.
Uma pesquisa feita pela Universidade de Zurique com 40.000 pessoas com
mais de 65 anos observou que a suplementação de vitamina D reduz em 20% o risco
de fraturas no quadril e em outras regiões com exceção da coluna
vertebral.
Protege o coração: A vitamina D
participa do controle das contrações do músculo cardíaco, necessárias para
bombear o sangue para o corpo. Além disso, ela permite o relaxamento dos vasos
sanguíneo e influencia na produção do principal hormônio regulador da pressão
arterial, a renina.
A falta da vitamina D pode levar ao acúmulo de cálcio na artéria,
favorecendo o risco de formação de placas. Com todas essas questões, as chances
de desenvolver doenças cardiovasculares como insuficiência cardíaca, derrame e
infarto são maiores em pessoas com deficiência de vitamina D.
Uma pesquisa feita com 50.000 homens pelo Harvard School of Public
Health durante dez anos observou que aqueles que tinham deficiência em vitamina
D possuíam duas vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco do que os
homens que não tinham a deficiência.
Gravidez segura: A vitamina D é
muito importante para as gestantes. No primeiro trimestre a falta dela pode
levar a abortos. Em casos de abortos múltiplos no início da gravidez, pode ser
que o sistema imunológico da mãe esteja rejeitando a implantação do embrião.
Como a vitamina D age no sistema imunológico, ela pode corrigir este problema.
Além disso, no final da gravidez, a ausência da vitamina D pode causar a
pré-eclâmpsia, doença na qual a gestante desenvolve a hipertensão. Afinal, esta
substância influência na produção da renina, principal hormônio regulador da
pressão arterial. A falta de vitamina D também aumenta as chances da criança
ser autista, pois ela é importante para o desenvolvimento do cérebro do
bebê.
Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition
feita com mais de 1000 gestantes, observou que quando a mulher ingere a
vitamina D os riscos do bebê desenvolver problemas respiratórios
diminuem.
Outro estudo feito pela Universidade da Carolina do Sul, dos Estados
Unidos, com 500 gestantes observou que o suplemento de vitamina D previne
problemas como diabetes gestacional, parto prematuro e infecções.
Boa para prevenir e controlar o diabetes: O fato da vitamina
D influenciar a produção de renina também é interessante para prevenir o
diabetes, pois a falta desta substância favorece a doença. Além disso, a
produção de insulina pelo pâncreas requer a participação da vitamina D.
Como a diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, a vitamina D torna-se
interessante por ser um imunoregulador que inibe seletivamente o tipo de
resposta imunológica que provoca a reação contra o próprio organismo.
Um estudo realizado pelo Institute of Child Health da Inglaterra
acompanhou 10.000 crianças finlandesas desde o nascimento e observou que
aquelas que receberam regularmente suplementos da vitamina tiveram 90% menos
chances de desenvolver diabetes tipo 1.
Boa para os músculos: A vitamina D
contribui para a força muscular, portanto, sua ausência leva a perda dessa
força e aumenta o risco de quedas e fraturas. Uma pesquisa feita pela
Universidade de Zurique com pessoas acima de 65 anos observou que o consumo de
vitamina D pode diminuir o risco de quedas em 19%.
Interações
Quando consumida dentro das quantidades recomendadas a vitamina D não
interage com nenhuma outra substância. Porém, quando ingerida em excesso pode
levar a alta absorção de cálcio, por isso que o consumo de vitamina D além do
recomendado só pode ser feito com orientação médica.
Efeitos colaterais
Quando consumida dentro das quantidades recomendadas a vitamina D não
tem efeitos colaterais. Porém, quando ingerida em excesso pode prejudicar os
rins por causar o aumento da absorção de cálcio. Por isso, é importante que o
consumo além do recomendado desta vitamina seja feito com acompanhamento
médico.
Deficiência
A deficiência de vitamina D pode causar uma série de problemas de saúde.
A falta dela aumenta o risco de problemas cardíacos, osteoporose, câncer, gripe
e resfriado, e doenças autoimunes como esclerose múltipla e diabetes tipo 1. Em
mulheres grávidas deficiência de vitamina D aumenta o risco de aborto, favorece
a pré-eclâmpsia e eleva as chances da criança ser autista.
O quanto obter de vitamina D
Segundo diversos estudos realizados recentemente, entre eles um da
Universidade do Wisconsin, Estados Unidos, e outro da Universidade de Toronto,
Canadá, a orientação para pessoas com mais de 50 quilos é consumir entre 5.000
e 10.000 unidades de vitamina D. O mesmo vale para as gestantes e
lactantes.
No caso das crianças a orientação é ingerir até 1.000 unidades de
vitamina D para cada 5 quilos de peso. Então, uma criança que pesa 30 quilos,
por exemplo, pode ingerir até 6.000 unidades de vitamina D.
Como obter a vitamina D
Apesar de estar presente em alimentos de origem animal, estas comidas
não possuem a quantidade de vitamina D que o organismo necessita. Por isso,
para evitar a carência da substância é importante tomar de 15 a 20 minutos de
sol ao dia. Braços e pernas devem estar expostos, pois a quantidade de vitamina
D que será absorvida é proporcional a quantidade de pele que está
exposta.
Ao se expor ao sol para obter a vitamina é importante não passar o
filtro solar. Para se ter uma ideia, o protetor fator 8 inibe a retenção de
vitamina D em 95% e um fator maior do que isso praticamente zera a produção da
substância. Para evitar o câncer de pele, após os 15 a 20 minutos recomendados
para obter a vitamina, passe o protetor solar.
As janelas também atrapalham a absorção da vitamina D. Isto porque os
raios ultravioletas do tipo B (UVB), capazes de ativar a síntese da vitamina D,
não conseguem atravessar os vidros.
A exposição ao sol da maneira recomendada irá proporcionar as 10 mil
unidades de vitamina D. Como a exposição solar já irá proporcionar boas
quantidades da substância, é importante que a necessidade do indivíduo seja
analisada por um profissional da saúde a fim de saber se apenas o sol é o
suficiente ou se é preciso uma alimentação rica na substância ou
suplementação.
Fontes de vitamina D
Todos os alimentos fontes de vitamina D são de origem animal porque as
fontes vegetais não conseguem sintetizar a vitamina da maneira como os
alimentos provenientes de animais. Até mesmo o alimento com as maiores
quantidades da substância, o salmão, conta com somente 6,85% das necessidades
diária de vitamina D em uma porção de 100 gramas. Por isso, tomar sol é
fundamental para evitar a carência do nutriente.
Além disso, esses alimentos são bastante ricos em gordura saturada.
Quando ingerido em grandes quantidades este lipídio sofre o processo de
oxidação e há o risco do aparecimento de placas que podem inflamar as artérias
sanguíneas, levando a doença vascular que pode comprometer o coração, os rins e
o cérebro a longo prazo.
Confira os alimentos que possuem vitamina D.
Alimento
|
Quantidade de vitamina D
|
Porcentagem do valor diário de vitamina D
|
Atum (100 gramas)
|
227 unidades
|
2,27%
|
Sardinha (100 gramas)
|
193 unidades
|
1,93%
|
Ovo (uma unidade)
|
43,5 unidades
|
0,43%
|
Queijo cheddar (50 gramas)
|
12 unidades
|
0,12%
|
Carne bovina (100 gramas)
|
15 unidades
|
0,15%
|
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
Uso de suplemento de vitamina D
Os suplementos de vitamina D podem ser utilizados em casos de
constatação de carência da substância ou no tratamento de algumas doenças. A
falta do nutriente é constatada após exame de sangue.
É importante ressaltar que os suplementos só podem ser tomados após a
orientação médica para o consumo dessas doses extras. Em alguns tratamentos são
orientadas superdoses de vitamina D, ou seja, uma quantidade além do que é
normalmente orientado. Nesses casos o consumo sempre é feito com orientação
médica e é preciso observar o quanto de cálcio e líquidos a pessoa irá ingerir,
sendo que o consumo do mineral pode precisar ser reduzido e o de líquidos
aumentado.
Idosos e os suplementos: Pessoas mais velhas
produzem menos vitamina D em resposta à exposição ao sol por questões
metabólicas relacionadas à idade. A quantidade da substância produzida em uma
pessoa de 70 anos é, em média, um quarto da que é sintetizada por um jovem de
20 anos. Por isso, é interessante que os idosos conversem com seus médicos
sobre a possibilidade de consumir suplementos de vitamina D.
Riscos do consumo em excesso de vitamina D
É importante destacar que o excesso de vitamina D só ocorre por meio da
suplementação. Isto porque os alimentos não contam com quantidades grandes da
substância e a obtenção dela por meio dos raios solares é regulada pela pele,
que cessa a produção da vitamina quando atinge os valores necessários.
Porém, o excesso por meio dos suplementos sem a orientação médica pode
ser muito perigoso. Há o risco de ocorrer a elevação da concentração de cálcio
no sangue e isso pode provocar a calcificação de vários tecidos, sendo que os
mais afetados são os rins, que podem chegar a perder sua função.
Combinando a vitamina D
Suplemento + hidratação: Ao ingerir os suplementos de vitamina D, para evitar problemas de saúde,
especialmente nos rins, além do acompanhamento médico, é importante se hidratar
e manter uma dieta balanceada.
A deficiência de vitamina D
Infelizmente, cerca de 80% das pessoas que vivem em um ambiente urbano,
são carentes em vitamina D. Isto porque elas passam grandes períodos de tempo
em locais fechados e não se expõem ao sol.
Contudo, a deficiência pode ser revertida. É possível fazer esta
correção do quadro por meio de suplementação, lembrando que esta alternativa é
válida somente após a orientação médica, e/ou tomando sol sem proteção solar
nos braços e pernas durante quinze a vinte minutos todos os dias.
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